sexta-feira, 24 de julho de 2015

Fraude nas urnas eletrônicas

Implantado no Brasil em 1996, o sistema de votação através das urnas eletrônicas tem trazido muitas dúvidas quanto à sua segurança no armazenamento e alteração dos votos, pois segundo especialistas em informática, as máquinas são passiveis de fraude. Não é à toa que o método foi excluído das normas técnicas norte-americanas em 2007, proibido na Holanda em 2008, abandonado no Paraguai também em 2008 e declarado inconstitucional na Alemanha em 2009.
Hoje, esse método é utilizado em todo o Brasil, mas, se depender do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), haverá uma mudança de grande valia nas eleições de 2018. O texto prevê que, assegurado o sigilo, o voto impresso será depositado de forma automática em uma urna lacrada após confirmação do eleitor de que o papel corresponde ao seu voto. O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas ainda precisa passar pelo Senado. Aqueles que defendem a medida afirmam que a impressão do voto é necessária para dar mais segurança a uma eventual conferência do resultado das eleições. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diz que a votação por meio das urnas eletrônicas é 100% segura, porém essa segurança é posta em cheque em todas as eleições, sendo questionada por políticos e, em grande quantidade, pela população nas redes sociais.
Em 2012, o TSE, junto de uma equipe de especialistas em computação da UnB (Universidade de Brasília), fez um teste público e descobriram uma lacuna no sistema de segurança. O tribunal não permitiu novos testes e nem explicou a razão. O grupo quebrou o sigilo da urna e desembaralhou a ordem dos votos fictícios registrados. “Em um sistema com registro puramente eletrônico dos votos, como o brasileiro, há o perigo constante de fraude em larga escala via software e sem possibilidade de detecção. Uma fraude sofisticada pode inclusive eliminar os próprios rastros, tornando-se indetectável até em uma auditoria posterior nas memórias internas dos equipamentos”, explica Diego Aranha, professor de computação da Unicamp (Universidade de Campinas) e UnB, que liderou o grupo de especialistas em segurança e tecnologia da informação.
As várias possibilidades de fraudes são indiscutíveis e exemplos não faltam. Nos links abaixo, infelizmente, mais provas de alterações em urnas eletrônicas são detalhadas:

http://jornalggn.com.br/noticia/o-tse-e-a-descoberta-do-programa-de-fraude-nas-urnas-eletronicas


http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/reacao-do-pt-so-aumenta-suspeitas-de-fraude-nas-urnas-eletronicas-auditoria-ja/


Neste link, o jornal Epoch Times fez um apanhado de situações em que a confiança/segurança das urnas utilizadas no Brasil são fortemente questionadas e reprovadas nesses quesitos.

Depois de pesquisar, ler e analisar reportagens e artigos sobre esse tema (fraude em urnas eletrônicas), apoio veementemente o projeto do deputado Jair Bolsonaro e torço para que o Senado também o aprove. O apoio da população é essencial, afinal todos estamos cansados dessas fraudes e de centenas de milhares de outras.


Exemplo de modelo de urna com impressão


Criação das urnas

Grupos de engenheiros e pesquisadores ligados ao Grupos de engenheiros e pesquisadores ligados ao Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) foram os responsáveis pelo projeto da eleição informatizada em grande escala no País. Destacam-se aí o trabalho dos engenheiros Mauro Hashioka (INPE), Paulo Nakaya (INPE), Oswaldo Catsumi (CTA), Miguel Adrian Carretero (INPE), dentre outros profissionais, pela concepção da segurança do equipamento. (INPE) foram os responsáveis pelo projeto da eleição informatizada em grande escala no País. Destacam-se aí o trabalho dos engenheiros Mauro Hashioka (INPE), Paulo Nakaya (INPE), Oswaldo Catsumi (CTA), Miguel Adrian Carretero (INPE), dentre outros profissionais, pela concepção da segurança do equipamento.
A urna eletrônica que automatizou 100% das eleições, no Brasil, foi desenvolvida, por uma empresa brasileira, a OMNITECH Serviços em Tecnologia e Marketing, entre 1995 e 1996, e aperfeiçoada, em 1997, para o modelo que se tornou o padrão brasileiro, até hoje. O TSE já comprou mais de 500.000 urnas, através de 6 licitações públicas, de 1996 a 2006, de duas empresas americanas de integração de sistemas, a Unisys Brasil, em 96 e 2002, e a Diebold Procomp, em 1998, 2000, 2004 e 2006. Toda a fabricação da urna eletrônica foi realizada, por empresas de fabricação sob encomenda, a TDA Indústria, a Samurai Indústria, a Flextronics Brasil e a FIC Brasil, subcontratadas, pelas integradoras.
Em 1995, o TSE formou uma comissão técnica liderada por pesquisadores do INPE e do CTA que definiu uma especificação de requisitos funcionais, para a primeira urna eletrônica, chamada então de coletor eletrônico de votos – CEV.
Para projetar, desenvolver e fabricar a urna eletrônica para as eleições de 1996, foi aberta uma licitação com o Edital TSE 002/1995, onde concorreram a IBM, que propôs um projeto baseado em um notebook, a Procomp, que apresentou uma espécie de quiosque de autoatendimento bancário e a Unisys, a vencedora da licitação com um design original que se tornou o padrão utilizado até hoje. A Unisys contratou a licença para comercializar ao TSE a urna eletrônica desenvolvida pela OMNITECH.
Em 1996, foi realizado o depósito do Pedido de Patente de Invenção da Urna Eletrônica no INPI, pelo engenheiro Carlos Rocha da OMNITECH e da Samurai.
 Em 1997, surgiu o modelo atual da Urna Eletrônica, modelo UE 2000, um aperfeiçoamento da urna original realizado pela OMNITECH, que o Ministério da Ciência e Tecnologia reconheceu que atende à condição de bem com tecnologia desenvolvida no País, através da Portaria Nº 413, de 27 de outubro 1997.



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